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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Paralisação deve atingir educação e saúde

Sexta-Feira, 01/04/2011

Os servidores do município de Belém abrem hoje a campanha salarial deste ano com uma paralisação, a partir das 9h. Trabalhadores das secretarias de Saúde e de Educação, da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), Guarda Municipal (GBel), da Companhia de Transporte do Município (CTBel) e da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), entre outros órgãos, confirmaram participação no movimento. Eles vãos se concentrar no Santuário de Nazaré de onde sairão em passeata até a prefeitura para cobrar um encontro com o prefeito Duciomar Costa.
O diretor do Sindicato do Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Mateus Ferreira, diz que já pediram uma audiência e entregaram a pauta de reivindicações ao prefeito, mas até agora ele não marcou a data do encontro. “Nós queremos estabelecer um processo de negociação com o prefeito como está previsto na lei”. A pauta também já foi enviada para as secretarias de Administração (Semad) e de Educação (Semec). Até agora só a Semad confirmou uma audiência para o dia 6.
Eles reivindicam um reajuste salarial de 66% - índice que os deputados federais aprovaram para o reajuste dos salários deles mesmos. Além disso, querem que o prefeito pague perdas salariais calculadas em 20,84% referentes a um resíduo salarial que não foi pago entre 1992 e 1994; tíquete refeição de R$ 220 para todos os funcionários, incluindo os das secretarias de Saúde e de Educação que não recebem o benefício.
Outra reivindicação é que a prefeitura cumpra o Regime Jurídico Único dos Servidores do Município de Belém e faça o afastamento dos funcionários que pedirem aposentadoria em 90 dias como está previsto na lei. Segundo Ferreira, os servidores que se aposentam acabam trabalhando mais dois ou três anos porque a prefeitura só faz o afastamento deles de suas funções quando sai a portaria da aposentadoria, impondo uma burocracia que torna lento o processo.
Sobre a participação dos servidores dos demais órgãos da prefeitura na paralisação, Mateus Ferreira disse que este é o primeiro ato, o de abertura da campanha salarial dos servidores municipais. “Conforme for a resposta do prefeito a tendência é aumentar a adesão”. Ele calcula que cerca de 10 mil servidores devem participar do ato de hoje.
A assessoria de imprensa informou que se os manifestantes forem até a prefeitura serão recebidos, mas não garante se pelo próprio prefeito ou por um representante. Segundo a assessoria, essa paralisação acontece todos os anos e que a prefeitura “está aberta para negociações”. (Diário do Pará)

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