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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Internet é democracia e não pode ser controlada", diz Al Gore


Cristiano Sant'Anna/Indice.com/campuspartybrasil/Flic 
Al Gore fala na Campus Party hoje, que acontece nesta semana no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulokr



CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
"Defendam a internet. Ela não pode ser controlada por governos ou grandes corporações. A internet é do povo."
Essa foi uma das frases do ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore durante sua breve apresentação durante o segundo dia da Campus Party, evento de tecnologia e entretenimento que acontece até domingo em São Paulo.

Al Gore fala na Campus Party hoje, que acontece nesta semana no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo
Durante seu discurso, Al Gore afirmou que a internet traz a democracria à vida real e que a neutralidade da rede deve continuar.
"A forma como se usam as ferramentas tecnológicas é absolutamente importante. Sigam seus corações e mantenham os sonhos das pessoas vivos, não deixem que a rede seja controlada", afirmou.
A discussão vem em um momento em que a neutralidade da internet é questionada, inclusive por iniciativas de empresas globais sobre a possibilidade de priorizar conteúdo de acordo com a vontade do usuário no momento.
Outra forma de interferência também apontada pelos especialistas é o bloqueio da rede por companhias de telefonia ou acesso à internet como forma de "proteger" a rede e evitar o consumo de banda.
Sob a ótica dos especialistas, todo conteúdo e toda navegação deve ser tratada da mesma forma, sem privilégios ou proibições e sem interferências
O tema também foi abordado por Tim Berners-Lee, um dos criadores da rede, que também participou do painel.
"Quando alguém tentar impedir que vocês acessem um conteúdo, protestem. Em paz, mas protestem", disse Berners-Lee.
As formas podem ser diferentes, segundo ele. Pode envolver desde protestos silenciosos, como posts em blogs e no Twitter ou também ganhar proporções maiores, como reclamar com a companhia telefônica que bloquear o acesso, por exemplo.
"Essas são revoluções silenciosas que ganham as ruas", afirmou.

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