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domingo, 14 de novembro de 2010

Defensoria Pública não atende quem precisa
DIÁRIO DO PARA(14.11.2010)



A história de vida num primeiro momento soa inverossímil, mas à medida que Maria do Socorro Chaves Ribeiro, 40 anos, a conta, se percebe o quanto o Pará está longe de garantir os direitos mínimos ao cidadão. Há exatos 15 anos ela tenta, sem sucesso, que a Defensoria Pública de Benevides, onde reside, ajude a resolver uma ação para provimento de alimentos. Ano após ano, Maria segue de madrugada para a fila que se forma em frente ao Fórum para tentar falar com defensora. Raramente consegue. Esse ano conseguiu ser atendida apenas uma vez. Deve entrar no 16º ano consecutivo sem a pensão a que tem direto e continuando a passar necessidade junto com seus três filhos.
Ela afirma que o defensor público aparece em Benevides apenas uma vez por semana. Para conseguir uma senha, o candidato tem que ir para a fila de madrugada. Em 2008, numa dessas vezes, Maria foi assaltada na fila. “Eles dão apenas cinco fichas por dia. Teve uma senhora que foi assaltada uma vez e ficou só de calcinha na fila”, lembra a dona de casa, que muitas vezes chegou na fila de atendimento às 3h30 e foi embora apenas por volta das 17h. Leia mais no Diário do Pará.

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